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Esse Blog será conduzido pelas alunas Josiela Xavier & Ana Paula dos Santos,do 8 período de pedagogia noturna.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Reinações de Narizinho

É um clássico da literatura que vem ultrapassando gerações,é realmente fantástica essa viagem pelo sitio do pica pau amarelo ,o livro reinações de narizinho se distribui em onze historinhas que foram escritas por Monteiro Lobato,em 1920 e levarm décadas para ficarem prontos e publicados.

Este livro foi indicado pela professora e enviado ao email da turma para que pudessemos ler e fazer uma longa viagem por este mundo encantado.
Abaixo um video de narizinho contando a historia do sitio:






segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Bela Adormecida


Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos, mas pouco felizes, porque não tinham concretizado maior sonho deles: terem filhos.
— Se pudéssemos ter um filho! — suspirava o rei.
— E se Deus quisesse, que nascesse uma menina! —animava-se a rainha.
— E por que não gêmeos? — acrescentava o rei.
Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia.
Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.
— Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: Antes que passe um ano a senhora dará à luz uma menina.
E a profecia da rã se concretizou, e meses depois a rainha deu a luz a uma linda menina.
O rei, que estava tão feliz, deu uma grande festa de batizado para a pequena princesa que se chamava Aurora.
Convidou uma multidão de súditos: parentes, amigos, nobres do reino e, como convidadas de honra, as treze fadas que viviam nos confins do reino. Mas, quando os mensageiros iam saindo com os convites, o camareiro-mor correu até o rei, preocupadíssimo.
— Majestade, as fadas são treze, e nós só temos doze pratos de ouro. O que faremos? A fada que tiver de comer no prato de prata, como os outros convidados, poderá se ofender. E uma fada ofendida… 
O rei refletiu longamente e decidiu:
— Não convidaremos a décima terceira fada — disse, resoluto. — Talvez nem saiba que nasceu a nossa filha e que daremos uma festa. Assim, não teremos complicações.
Partiram somente doze mensageiros, com convites para doze fadas, conforme o rei resolvera.
No dia da festa, cada uma das fadas chegou perto do berço em que dormia a princesa Aurora e ofereceu à recém-nascida um presente maravilhoso.
— Será a mais bela moça do reino — disse a primeira fada, debruçando-se sobre o berço.
— E a de caráter mais justo — acrescentou a segunda.
— Terá riquezas a perder de vista — proclamou a terceira.
— Ninguém terá o coração mais caridoso que o seu — afirmou a quarta.
— A sua inteligência brilhará como um sol — comentou a quinta.
Onze fadas já tinham passado em frente ao berço e dado a pequena princesa um dom; faltava somente uma (entretida em tirar uma mancha do vestido, no qual um garçom desajeitado tinha virado uma taça de sorvete) quando chegou a décima terceira, aquela que não tinha sido convidada por falta de pratos de ouro. 
Estava com a expressão muito sombria e ameaçadora, terrivelmente ofendida por ter sido excluída. Lançou um olhar maldoso para a princesa Aurora, que dormia tranqüila, e disse: — Aos quinze anos a princesa vai se ferir com o fuso de uma roca e morrerá.
E foi embora, deixando um silêncio desanimador e os pais desesperados.
Então aproximou-se a décima segunda fada, que devia ainda oferecer seu presente.
— Não posso cancelar a maldição que agora atingiu a princesa. Tenho poderes só para modificá-la um pouco. Por isso, Aurora não morrerá; dormirá por cem anos, até a chegada de um príncipe que a acordará com um beijo.
Passados os primeiros momentos de espanto e temor, o rei, decidiu tomar providências, mandou queimar todas as rocas do reino. E, daquele dia em diante, ninguém mais fiava, nem linho, nem algodão, nem lã. Ninguém além da torre do castelo. 
Aurora crescia, e os presentes das fadas, apesar da maldição, estavam dando resultados. Era bonita, boa, gentil e caridosa, os súditos a adoravam. 
No dia em que completou quinze anos, o rei e a rainha estavam ausentes, ocupados numa partida de caça. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem até esquecido a profecia da fada malvada. 
A princesa Aurora, porém, estava se aborrecendo por estar sozinha e começou a andar pelas salas do castelo. Chegando perto de um portãozinho de ferro que dava acesso à parte de cima de uma velha torre, abriu-o, subiu a longa escada e chegou, enfim, ao quartinho. 
Ao lado da janela estava uma velhinha de cabelos brancos, fiando com o fuso uma meada de linho. A garota olhou, maravilhada. Nunca tinha visto um fuso. 
— Bom dia, vovozinha. 
— Bom dia a você, linda garota. 
— O que está fazendo? Que instrumento é esse? 
Sem levantar os olhos do seu trabalho, a velhinha respondeu com ar bonachão: 
— Não está vendo? Estou fiando! 
A princesa, fascinada, olhava o fuso que girava rapidamente entre os dedos da velhinha. 
— Parece mesmo divertido esse estranho pedaço de madeira que gira assim rápido. Posso experimentá-lo também? Sem esperar resposta, pegou o fuso. E, naquele instante, cumpriu-se o feitiço. Aurora furou o dedo e sentiu um grande sono. Deu tempo apenas para deitar-se na cama que havia no aposento, e seus olhos se fecharam. 
Na mesma hora, aquele sono estranho se difundiu por todo o palácio. 
Adormeceram no trono o rei e a rainha, recém-chegados da partida de caça. 
Adormeceram os cavalos na estrebaria, as galinhas no galinheiro, os cães no pátio e os pássaros no telhado.
Adormeceu o cozinheiro que assava a carne e o servente que lavava as louças; adormeceram os cavaleiros com as espadas na mão e as damas que enrolavam seus cabelos. 
Também o fogo que ardia nos braseiros e nas lareiras parou de queimar, parou também o vento que assobiava na floresta. Nada e ninguém se mexia no palácio, mergulhado em profundo silêncio. 
Em volta do castelo surgiu rapidamente uma extensa mata. Tão extensa que, após alguns anos, o castelo ficou oculto. 
Nem os muros apareciam, nem a ponte levadiça, nem as torres, nem a bandeira hasteada que pendia na torre mais alta. 
Nas aldeias vizinhas, passava de pai para filho a história da princesa Aurora, a bela adormecida que descansava, protegida pelo bosque cerrado. A princesa Aurora, a mais bela, a mais doce das princesas, injustamente castigada por um destino cruel. 
Contos, fabulas e historinhas: A Bela Adormecida
Alguns cavalheiros, mais audaciosos, tentaram sem êxito chegar ao castelo. A grande barreira de mato e espinheiros, cerrada e impenetrável, parecia animada por vontade própria: os galhos avançavam para cima dos coitados que tentavam passar: seguravam-nos, arranhavam-nos até fazê-los sangrar, e fechavam as mínimas frestas.
Aqueles que tinham sorte conseguiam escapar, voltando em condições lastimáveis, machucados e sangrando. Outros, mais teimosos, sacrificavam a própria vida.
Um dia, chegou nas redondezas um jovem príncipe, bonito e corajoso. Soube pelo bisavô a história da bela adormecida que, desde muitos anos, tantos jovens a procuravam em vão alcançar.
— Quero tentar também — disse o príncipe aos habitantes de uma aldeia pouco distante do castelo.
Aconselharam-no a não ir. — Ninguém nunca conseguiu!
— Outros jovens, fortes e corajosos como você, falharam…
— Alguns morreram entre os espinheiros…
— Desista!
Muitos foram, os que tentarem desanimá-lo.
No dia em que o príncipe decidiu satisfazer a sua vontade se completavam justamente os cem anos da festa do batizado e das predições das fadas. Chegara, finalmente, o dia em que a bela adormecida poderia despertar.
Quando o príncipe se encaminhou para o castelo viu que, no lugar das árvores e galhos cheios de espinhos, se estendiam aos milhares, bem espessas, enormes carreiras de flores perfumadas. E mais, aquela mata de flores cheirosas se abriu diante dele, como para encorajá-lo a prosseguir; e voltou a se fechar logo, após sua passagem.
O príncipe chegou em frente ao castelo. A ponte elevadiça estava abaixada e dois guardas dormiam ao lado do portão, apoiados nas armas. No pátio havia um grande número de cães, alguns deitados no chão, outros encostados nos cantos; os cavalos que ocupavam as estrebarias dormiam em pé.
Nas grandes salas do castelo reinava um silêncio tão profundo que o príncipe ouvia sua própria respiração, um pouco ofegante, ressoando naquela quietude. A cada passo do príncipe se levantavam nuvens de poeira.
Salões, escadarias, corredores, cozinha… Por toda parte, o mesmo espetáculo: gente que dormia nas mais estranhas posições.
O príncipe perambulou por longo tempo no castelo. Enfim, achou o portãozinho de ferro que levava à torre, subiu a escada e chegou ao quartinho em que dormia A princesa Aurora.
A princesa estava tão bela, com os cabelos soltos, espalhados nos travesseiros, o rosto rosado e risonho. O príncipe ficou deslumbrado. Logo que se recobrou se inclinou e deu-lhe um beijo.
Imediatamente, Aurora despertou, olhou par ao príncipe e sorriu.
Todo o reino também despertara naquele instante.
Acordou também o cozinheiro que assava a carne; o servente, bocejando, continuou lavando as louças, enquanto as damas da corte voltavam a enrolar seus cabelos.
O fogo das lareiras e dos braseiros subiu alto pelas chaminés, e o vento fazia murmurar as folhas das árvores. A vida voltara ao normal. Logo, o rei e a rainha correram à procura da filha e, ao encontrá-la, chorando, agradeceram ao príncipe por tê-la despertado do longo sono de cem anos.
O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa em casamento que, por sua vez, já estava apaixonada pelo seu valente salvador.
Eles, então, se casaram e viveram felizes para sempre!

Contos, fabulas e historinhas: A Bela Adormecida
http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=15
FONTE:
Despertando o Gosto pela Leitura






Literatura Infantil (A importância de lê)






LITERATURA INFANTIL E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS



Conto de Tchau (Lygia Bojunga)


Este conto indicado pela professora  Giselly,foi lido alguns capitulos por ela em sala de aula e nos despertou a curiosidade de terminar de lê lo.


Este conto relata a história de vida de uma mãe que é casada e tem dois filhos que se chama Donatelo e Rebeca.
Essa mulher se apaixona por um homem chamado Nikos,que decide romper seu casamento e deixar para trás seus filhos para ir embora viver essa paixão.A relação do casal é desgastada com o tempo,e sua filha tenta de tudo para impedir sua mãe de ir embora,até se agarra a mala para não deixa-la ir,mas mesmo assim ela deixa a mala e segue  no táxi ao encontro de seu grande amor.
Este conto é muito real pois aborda a realidade vivida por muitas família,e eu Josiela já presenciei de perto uma historia semelhante a essa.
é muito interessante esse conto,quem não leu eu recomendo!


Josiela & Carla



Sugestões de Leitura:


Ou Isto ou Aquilo (de Cecília Meirelles)
É 0 único livro de poesia entre os dez mais citados. O texto de 1964 é atual e introduz a criança no jogo de palavras, no humor e na sensibilidade de Cecília Meireles, que instiga os leitores a notar, entre tantas coisas, que a vida é repleta de duras escolhas. .   


  
Contos de Grimm, de Wilhelm e Jacob Grimm 
Nesta versão, com tradução de Heloisa Jahn e ilustração de Elzbieta Gaudasinska, encontram-se alguns dos textos escritos pelos irmãos alemães, no século 19, a partir de histórias populares, como Branca de Neve e O Pequeno Polegar. Cheios de moral, caem bem para abordar conflitos e medos infantis. 
  

Analise entre os textos : Teresa Colomer & Maria do Rosário Mortatti

Analisando os textos podemos constatar que os pensamentos das autoras seguem o mesmo percurso em que os alunos devem buscar seus interesses em livros que gostam e que possa viajar nele,naquele mundo irreal e podendo assim apreciar  a leitura e pegar gosto por ela. Mas o professor deve levar outros livros e apresenta-los  a turma para que os alunos não venham sempre a escolher o que quer mas que também sigam a mesma linha de seus educadores..Como diz Colomer,o educando deve motivar o aluno nesse âmbito,fazendo com que ele venha ter um aprendizado adequado.
Josiela & Carla

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